Tucanos dizem que, se PEC dos gastos não for aprovada, partido deve romper com governo

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O cabo de guerra entre o PSDB e o Planalto sobre os reajustes salariais para carreiras do funcionalismo público não será capaz de provocar o rompimento do partido com Michel Temer.

Mas tucanos admitem que a relação acumula desgastes e mandam recado: o grande teste de governabilidade será a votação da PEC que estabelece um teto de gastos ao poder público.

Se a medida não passar no Congresso, ou se sair dele totalmente desfigurada, a legenda deve pular fora do barco.

O PSDB vai parar de brigar pelo congelamento dos reajustes para não atrapalhar o julgamento final de Dilma Rousseff. Senadores da sigla já admitem que a proposta de aumento será aprovada com os votos da base capitaneados pelo PMDB.

Presidente da sigla, Aécio Neves foi flagrado na quarta (24) no cafezinho do Senado:

“Queremos romper com o governo? Se for isso, temos bom motivo. Melhor botar a bola no chão e falar depois do impeachment”, disse a um grupo de tucano.

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