“Blog” do NEY LOPES terá novo visual, mais moderno, para melhor informar com opinião

Vem aí o novo visual  do BLOG DO NEY LOPES.

Mudar é necessário.

Depois de alguns anos sempre com o mesmo visual, o blog mudará.

Mais clean, mais moderno, mais simples e com melhor visualização dos posts numa página só.

Você poderá navegar com todas as funcionalidades do blog, em todas as plataformas.

Mudanças para melhor informar, com opinião.

Aguarde!

Artigo na “Tribuna do Norte”: O jornalismo social, guardião da cidadania

Artigo de Ney Lopes, publicado hoje, 7, no conceituado jornal “Tribuna do Norte”, de Natal, RN

Entre as mudanças do mundo moderno inclui-se a noção de que o jornalismo é uma instituição da cidadania.

As democracias procuram preservá-lo, como meio de alimentar a opinião pública, para que sejam tomadas decisões éticas, buscando o bem comum.

Nesse sentido, o jornalismo transforma-se no guardião do interesse público.

A promoção periódica da “Tribuna do Norte” do Seminário “Motores do Desenvolvimento do RN” segue a trilha do exercício da função social na prática jornalística, ao fornecer informação e análise crítica capazes de facilitar aos cidadãos e governos, a tomada de decisões futuras.

Em momento crítico para a vida nacional e particularmente do nosso estado, o evento da última segunda em Natal trouxe à debate a capacidade criativa do empreendedorismo privado, na exposição do empresário da terra, Flávio Rocha e o depoimento lúcido do ministro Henrique Meirelles, que desempenha a difícil tarefa de recuperar a economia nacional.

Ambos fizeram reflexões, que poderão ser úteis, no sentido de viabilizar soluções e alternativas para o nosso estado.

A lição de Flávio Rocha resume-se na recomendação para o RN assumir definitivamente a sua vocação têxtil.

O meio seria o estímulo e apoio para implantação das “facções têxteis”, no interior do Estado, que produzem para as grandes indústrias.

Em verdade, essa experiência das “facções” teve os seus primórdios na década de 70, quando a família Medeiros de Jardim do Seridó, proprietária à época de uma fábrica de confecções, incrementou núcleos semelhantes na região seridoense.

Posteriormente, a governadora Rosalba Ciarlini reviveu esse modelo e foi a responsável pela implantação definitiva do “Pro sertão”, na forma como funciona atualmente.

O empresário Flávio Rocha, entusiasta da ideia, aperfeiçoa o modelo de interiorização da indústria têxtil, oferecendo sugestões, a partir da experiência semelhante desenvolvida na Galícia, no Noroeste da Espanha.

Numa abordagem nacional, o ministro da Fazenda Henrique Meirelles revelou números estatísticos, que justificam ter o país se livrado da recessão.

Deixou claro que a diretriz do governo federal é buscar o realismo econômico, que implica em recomendação de comportamento idêntico às administrações estaduais e municipais.

Mesmo sabendo que o RN se encontra de “pires na mão”, o único aceno dado pelo Ministro foi a “hipótese” (que pareceu longínqua) de empréstimo no BNDES.

Nada mais que isso, o que torna incerto o futuro do estado, em curto prazo.

Mais uma vez, o Seminário “Motores do Desenvolvimento do RN” cumpriu o seu dever, praticando o jornalismo que presta serviços e contribui para a melhoria da qualidade de vida do Estado.

É o meio de estimular o debate sobre opções, propostas e alternativas, seguindo a máxima de Confúcio, de que só é possível prever o futuro, se conhecido e estudado o passado.

Henrique Meirelles e Flávio Rocha mostraram na edição de “Motores do Desenvolvimento do RN” as suas experiências profissionais e de vida, estimulando todos que acreditem nos sonhos de um Brasil, com menos desigualdades sociais e um RN mais próspero.

Dessa forma, a “Tribuna do Norte”, ao adotar essa postura de jornalismo social, segue o mesmo pensamento de Eleanor Roosevelt, a primeira dama americana, quando afirmou que “o futuro pertence aos que acreditam na beleza de seus sonhos”.

Divulgação de pesquisa eleitoral na sexta feira antecipa a MESA REDONDA para amanhã, quinta 8

MESA REDONDA da FM 98 de Natal, excepcionalmente, estará sendo levada ao ar amanhã, quinta feira, 8 e não na sexta feira, a partir de 18hs110 e cadeia de rádio.

Na sexta, no horário da MESA REDONDA, a FM 98 divulgará e comentará uma ampla pesquisa de opinião pública, aplicada em todo o RN,  sobre as tendências eleitorais no Estado para a eleição de outubro próximo.

Serão conhecidos os índices acerca da eleição de governador, senador e Presidente da República.

Em seguida, jornalistas especializados comentarão a pesquisa.

Excepcionalmente, amanhã, quinta 08, a MESA REDONDA com análise completa da política do RN e do país. Transmissão da FM 98 de Natal, e cadeia estadual, a partir de 18h10.

Herdeiras do alto escalão do Judiciário ganham pensão vitalícia por lei de 1890

EL PAÍS

Um grupo de apenas 189 mulheres consome mensalmente mais de 3 milhões de reais do Governo federal — um gasto de 36 milhões de reais por ano.

Os pagamentos, todos vitalícios, são destinados a viúvas e filhas de 142 magistrados federais falecidos que ocuparam altos cargos no Judiciário brasileiro, como ex-ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e do Superior Tribunal Militar (STM), graças a uma lei do século 19.

Leia a matéria na íntegra:

http://bit.ly/2Fo8OJK

Dono da Riachuelo, Flávio Rocha, volta a não descartar sua candidatura ao Planalto

Dono da Riachuelo, o empresário Flávio Rocha admitiu nesta 3ª feira 6 de março, que uma candidatura ao Planalto não está descartada.

Ele reuniu-se com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), como representante do movimento Brasil 200.

Liderado por Rocha, o grupo se diz defensor de uma “agenda liberal na economia e conservadora na política.”

No encontro, o movimento levou uma série propostas de segurança pública, como a que aumenta de 6 para 15 anos a pena mínima para crimes de homicídio.

Perguntado se a apresentação poderia ser interpretada como a de um  pré-candidato, Rocha negou, mas não descartou uma pré-candidatura futura.

“Não temos pretensão eleitoral.

Na minha juventude, até ousei lançar uma candidatura heroica em nome de um ideal.

Hoje, a existência do Brasil 200 me poupa desse sacrifício.

Mas nada impede de o movimento evoluir para uma candidatura para valer.

Até mesmo a minha”, disse.

O empresário tem sido sondado por alguns partidos, inclusive, para ser vice na chapa do deputado Jair Bolsonaro, que deve concorrer pelo PSL. (Poder 360)

Artigo: “Lula e a Elite brasileira”

João Paulo Jales dos Santos. Estudante do curso de Ciências Sociais da UERN

Não obstante Michel Temer ter sido o 1º presidente em exercício a ter sido denunciado por crime comum, agora o mandatório inaugura mais uma primeira vez, desta feita, a quebra de sigilo bancário de um presidente em exercício.

Presidente que ostenta recordes negativos, Michel Temer vai ficando na cadeira presidencial.

Apesar dos sobressaltos e das tantas notícias estupefacientes que juntamente produziu com sua facção política, Temer pode ficar tranquilo, seu sonho de encerrar o mandato presidencial está garantido.

E não deixa de ser sintomático que o Brasil esteja sendo governado por alguém que em dezembro de 2015 escreveu uma carta melodramática de um forte tom rocambolesco, quanto a que Temer endereçou a Dilma Rousseff.

Aquela carta que abre com uma frase em latim, onde já no primeiro dos 11 fatos elencados, a expressão “vice decorativo” é a vergonha que toma de conta de toda a carta.

Lendo a carta, um atento leitor se sentirá diante de uma daquelas cartinhas de amor naquela fase dos amores iludidos da adolescência.

É com essa pegada que o então vice à época, Michel Temer, endereçou a então presidente, Dilma Rousseff, sua ignóbil escrita de ressentimentos políticos.

Sentado na cadeira de onde comanda o país, Michel Temer é uma das figuras centrais nos rumos decisórios deste Brasil que vai às urnas em 2018.

A força histórica do Poder Executivo na trajetória político-administrativa do Brasil, aliado com a habilidade política que possui, faz Temer furar o bloqueio do comando do PSDB à direita e deixar o denominado centro a espera de qual comportamento terá o presidente no processo eleitoral.

Apesar da esquerda usar de falácias sobre a queda de Dilma Rousseff, todo bom sabedor de política que esteja disposto a analisar a deposição de Dilma com seriedade, compreende que a presidente caiu pela má condução que fez da política econômica, fermentada com sua falta de traquejo político.

Dilma sem perceber alijou os planos de Lula, seu padrinho político que tão generosamente lhe estendeu o tapete presidencial.

Tivesse Dilma feito um bom Governo, prezando pela disciplina de responsabilidade econômica e fiscal, dando ouvidos aos petistas pragmáticos que tão bem souberam conduzir a articulação política dos Governos Lula, Dilma teria sancionado na prática os planos do ex-presidente.

As indicações de Dilma para disputar à Presidência e de Fernando Haddad para concorrer à Prefeitura de São Paulo, foram minuciosamente desenhadas por Lula para fazer com que a primeira cumprisse regiamente os oito anos de mandato, ‘esquentando’ a cadeira para Haddad, que tenderia a ser o ungido do PT neste 2018 como candidato à Presidência.

Mas os planos de Lula foram por água a abaixo.

Baseando-se nos estudos de Nicolau Maquiavel, pode-se afirmar que a virtude de Lula esbarrou na fortuna que lhe foi Dilma Rousseff.

Regendo de maneira trôpega umsegundo mandato que nem pôde se dar ao ânimo de nascer, Dilma plantou a semente da discórdia na trajetória do PT.

Prejudicou a si mesma, a Fernando Haddad e ao partido como um todo.

Haddad mesmo tendo feito relativa boa gestão na municipalidade paulistana foi dragado pelo clima anti-PT que tomou de conta nas eleições de 2016, principalmente nos grandes centros.

Traído pela pupila, Lula agora se vê cercado pela sombra da prisão, que de sombra passa progressivamente a se tornar efetiva com a decisão do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) que por unanimidade concordou que o ex-presidente pode ser preso após segunda instância.

Nossa classe política tem a mania de querer jogar o ônus da corrupção nas costas da Lava Jato, seria de culpa da operação toda a calamidade política e econômica que toma de conta do país.

Não, não, não.

Coube a Lava Jato investigar o lamaçal que a nossa classe política jogou o Brasil.

A culpa pelos desmandos, pelos crimes, pela corrupção que dilapidou a economia e jogou milhões de brasileiros nas fileiras do desemprego é dos políticos e empresários que costuraram um enorme assalto aos cofres públicos deste país.

Os petistas com razão questionam porque seu grande líder político sofre condenações, enquanto que figurões do PSDB e do MDB veem tranquilamente sentados numa frondosa árvore Lula chegar as vias de ser preso.

O que esqueceu Lula e os figurões do PT com todas as benesses que iam dando aqueles que sempre olharam mal para o partido foi um detalhe que hoje é crucial para se compreender do por que Lula não ter tido a mesma proteção política, jurídica e midiática que desfrutam aqueles da nobiliarquia da direita estabelecida.

Jamais Lula foi visto pela elite político-econômica como um dos seus, foi proveitoso para essa elite os muitos benefícios que Lula lhes deu porque entendem isso como uma questão ‘natural’.

A partir do momento que Lula não mais serviu para empanturrar os bolsos, cofres e finanças desta elite que se acha privilegiada por Deus, Lula voltou a ser visto por estes como aquilo que sempre foi, um exímio representante da ralé coroada, parafraseando frase dita pelas monarquias europeias sobre a ascensão de Napoleão Bonaparte ao Poder francês.

Enquanto esteve presidente e desfrutou de força política pós-mandato, Lula era tolerado, depois que nem mais a força lhe sobrou, o véu da hipocrisia da elite caiu por completo e Luiz Inácio Lula da Silva voltou a ser visto como o retirante nordestino intruso que conseguiu um dia chegar a cadeira de presidente.

Hoje a elite aproveita de vez para enterrar as chances eleitorais do lulopetismo, não querem cometer o mesmo erro de 2005, onde bobearam com o mensalão e entregaram uma fácil reeleição a Lula.

Na Venezuela, pilha de dinheiro que há 15 anos comprava apartamento, agora só paga um café

É preciso uma pilha de dinheiro para comprar uma xícara de café na Venezuela.

A hiperinflação acabou com o valor da moeda local, o bolívar.

“Hoje você precisa de todo esse dinheiro para comprar um café.

Isso era o que pagaria, há 15 anos, por um apartamento de um quarto”, diz.

A Venezuela tem a maior reserva de petróleo do mundo.

Mas a queda no preço do barril e falhas do governo geraram uma grave recessão.

Se alguém quiser pagar os custos diários em dinheiro, precisará carregar uma sacola cheia de notas.

A inflação deve alcançar 13.000% neste ano, segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI). (BBC)

Opinião do blog – Caótica a situação da Venezuela.

Causa: o populismo instalado no poder.

Tudo começou com Chávez, que conseguiu debilitar a economia de um país produtor de petróleo.

Está provado que o estado “papai noel” não se sustenta.

Ele é tão nocivo quanto o estado sem visão social, que sacrifica a população pelo único critério do mercado (lei da oferta e da procura).

É necessária uma posição de equilíbrio e sensatez.

Unanimidade do STJ nega habeas corpus preventivo a Lula

Os ministros do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) decidiram à unanimidade contra o habeas corpus preventivo de Lula, na tarde desta terça-feira (6), encerrando a questão.

Com isto, Lula pode ser preso assim que for analisado o último recurso protocolado pela defesa do ex-presidente no Tribunal Regional Federal da 4ª Região, sediado em Porto Alegre, para rever a condenação a 12 anos e um mês na ação penal envolvendo o tríplex no Guarujá (SP).

Os juizes lembraram, em seus votos, que o Brasil adotou o sistema do trânsito em julgado para a quebra da presunção de inocência.

Mas que este entendimento foi mudado pelo STF, mesmo com recurso pendente e que a tese desenvolvida pela defesa tem por base diretriz já superada no STF.

Sem Lula, Bolsonaro lidera e disputa no 2º turno fica acirrada, diz pesquisa da CNT

Em uma corrida presidencial sem Luiz Inácio Lula da Silva (PT), quatro candidatos disputariam uma vaga no 2º turno contra o deputado federal Jair Bolsonaro (PSL).

O ex-capitão do Exército pontua de 20% a 20,9% a depender da combinação de cenários.

O segundo lugar fica embolado entre Marina Silva (Rede), Ciro Gomes (PDT) e Geraldo Alckmin (PSDB).

Os dados são da pesquisa CNT/MDA (íntegra).

Apesar ser praticamente impossível que Lula consiga disputar –porque pode ser preso ou porque será barrado pela Lei da Ficha Limpa–, o instituto testou cinco dos seus 14 cenários com o nome do petista.

No segundo turno, ele venceria o tucano Geraldo Alckmin por 44% a 22,5%; a ex-senadora Marina Silva (Rede) por 43,8% a 20,3%; e o deputado Jair Bolsonaro (PSC) por 44,1% a 25,8%.

Eis os cenários testados com intenção de voto estimulada:

CENÁRIO 1
Lula 44,5%
Geraldo Alckmin 22,5%
Branco/Nulo: 28,5%
Indecisos: 4,5%

CENÁRIO 2
Lula 44,1%
Jair Bolsonaro 25,8%
Branco/Nulo: 26,0%
Indecisos: 4,1%

CENÁRIO 3
Jair Bolsonaro 26,7%
Geraldo Alckmin 24,3%
Branco/Nulo: 41,6%
Indecisos: 7,4%

CENÁRIO 4
Lula 43,8%
Marina Silva 20,3%
Branco/Nulo: 31,8%
Indecisos: 4,1%

CENÁRIO 5
Marina Silva 26,3%
Geraldo Alckmin 24,6%
Branco/Nulo: 42,5%
Indecisos: 6,6%

CENÁRIO 6
Jair Bolsonaro 27,7%
Marina Silva 26,6%
Branco/Nulo: 39,0%
Indecisos: 6,7%.

CENÁRIO 7
Geraldo Alckmin 36,6%
Michel Temer 3,8%
Branco/Nulo: 52,0%
Indecisos: 7,6%

CENÁRIO 8
Jair Bolsonaro 36,0%
Michel Temer 5,7%
Branco/Nulo: 50,2%
Indecisos: 8,1%

CENÁRIO 9
Lula 47,5%
Michel Temer 6,8%
Branco/Nulo: 40,7%
Indecisos: 5,0%

CENÁRIO 10
Marina Silva 36,8%
Michel Temer 5,3%
Branco/Nulo: 51,1%
Indecisos: 6,8%

CENÁRIO 11
Geraldo Alckmin 32,2%
Rodrigo Maia 6,5%
Branco/Nulo: 52,8%
Indecisos: 8,5%.

CENÁRIO 12
Jair Bolsonaro 32,2%
Rodrigo Maia 9,4%
Branco/Nulo: 49,6%
Indecisos: 8,8%

CENÁRIO 13
Lula 46,7%
Rodrigo Maia 9,8%
Branco/Nulo: 38,4%
Indecisos: 5,1%

CENÁRIO 14
Marina Silva 34,5%
Rodrigo Maia 7,3%
Branco/Nulo: 51,0%
Indecisos: 7,2%.

Análise política da proposta dos senadores Agripino e Garibaldi sobre pesquisa para definir nomes

Do editor

O tema da hora na política do RN é a proposta avalizada pelos senadores José Agripino, Garibaldi Alves e o prefeito de Natal Carlos Eduardo, sugerindo a aplicação de uma pesquisa, a qual indicaria os “melhores” nomes para a disputa majoritária no bloco partidário integrado pelo PDT, PMDB, DEM E PSDB.

O PSD, partido do governador Robinson Faria, não se pronunciou, ainda.

Igualmente, o PSB, partido no qual o vice-governador Fabio Dantas irá filiar-se no dia 17.

Em primeiro lugar há que se exaltar o desarmamento de espíritos e a abertura de um diálogo entre lideranças políticas tradicionais do Estado.

Nada a opor, nem criticar.

Porém, cabem análises e interpretações acerca dessa decisão inesperada, partindo de uma chapa já anunciada como definitiva há dias: Carlos Eduardo, para governador; Agripino e Garibaldi, para o senado.

CAUSAS DA PROPOSTA

A causa básica deve ter sido a “conclusão antecipada”, pela experiência acumulada desses candidatos, de que a tendência popular não os beneficiaria, por razões que o Estado todo conhece (dispensa comentários).

Salvo o prefeito Carlos Eduardo, que faz uma boa administração, os senadores José Agripino e Garibaldi Alves dão sinais evidentes de “queda” nos percentuais que alcançam, muito reduzidos para quem já governou o estado e teve vários mandatos de senador.

Empatados ou não são mínimos os índices coletados em favor dos dois senadores, até agora, considerada a tradição da liderança de ambos.

Quanto ao prefeito Carlos Eduardo seria normal não atingir percentuais elevados em sondagens municipais, pelo fato de não ter lançado a sua candidatura e não ter sido no passado votado em todo o estado.

Como deputado estadual, a sua votação histórica era concentrada em áreas específicas do RN.

O MAIS IMPORTANTE NUMA PESQUISA

Com os “novos tempos” que vive o país, o índice mais importante de uma pesquisa pré-eleitoral não seria conhecer os índices favoráveis a candidato a ou b, mas sim os percentuais de rejeição e os votos indecisos.

Aí está o “nó”!

GANHARÁ ELEIÇÃO QUEM CONQUISTAR INDECISOS

Aliás, poder-se-ia dizer com segurança, que ganhará a eleição de outubro quem for capaz de conquistar os votos dos indecisos.

O resto é conversa afiada.

A vitória nas urnas de outubro estará concentrada na capacidade que tenham os candidatos, por mais fracos que possam parecer na largada da campanha, de conseguirem o voto do “indeciso”, ou seja, aqueles descrentes da política e que somente na “reta final” da campanha irão decidir se votam, ou irão abster-se.

Cabe ponderar um dado fundamental: a regra fatal, na busca do voto “indeciso” é que a rejeição elevada impedirá essa conquista.

Torna-se impossível!

Sendo assim, o critério de aplicar uma pesquisa pré-eleitoral poderá revelar tendências, conhecimento dos nomes lançados, porém jamais mostrará o verdadeiro potencial eleitoral de um candidato.

Ao contrário, a pesquisa somente é absolutamente fiel, quando mostra a rejeição e a “queda” de percentuais históricos em eleições passadas de candidatos à reeleição.

Nesses casos há semelhança com uma taxa elevada colhida em exame de sangue, levando o médico a preocupação de conhecer a causa para diagnosticar.

Em política, diagnóstico de rejeição conduz inevitavelmente a inviabilidade eleitoral do candidato, sobretudo quando a eleição está próxima, por não haver tempo de superação.

Em tais circunstâncias, a grande utilidade da pesquisa seria permitir apenas uma “saída honrosa”!

Nada mais que isso.

PESQUISA PARA FÁBIO DANTAS SERÁ VETO

Um elemento de análise importante é a proposta do senador José Agripino de inclusão do nome do pré-candidato Fábio Dantas para submeter-se ao critério de uma pesquisa.

O vice-governador há pouco menos de uma semana admitiu a sua candidatura.

Ainda não tem nem o partido definitivo.

Fábio Dantas é um político respeitado, preparado para governar o estado, porém a sua vida pública está restrita a mandatos de deputado estadual no passado.

No governo Robinson Faria manteve-se discreto, até por não ter sido prestigiado pelo governador.

O maior trunfo de Fábio Dantas seria tornar-se conhecido gradativamente, oferecendo ao eleitor a opção que ele esperava.

É óbvio, portanto, que o nome de Fábio Dantas terá que ser maturado, tido como candidato definitivamente e a partir daí serem aferidas as tendências populares.

Colocá-lo numa pesquisa precocemente seria uma forma indireta de vetá-lo e abortar sua candidatura.

O mesmo não ocorre, por exemplo, com Carlos Eduardo, que além de ter notoriedade e vida pública mais longa, administra a capital do Estado pela terceira vez.

Mesmo assim, as pesquisas não lhe dão percentuais elevados, o que é normal.

A DECISÃO FINAL

O final de semana próximo será movimentado, com a decisão final tomada acerca dessa proposta dos senadores Garibaldi Alves e José Agripino.

O cenário começa a definir-se.

Pelo que se pode observar na expectativa popular para a eleição de outubro próximo, as maiores chances de ganhar estarão justamente naqueles candidatos que, no momento, não alcancem percentuais elevados de votação nas pesquisas, mas que, igualmente, não sofram rejeição  na opinião pública.

Em função disso surgem indagações como:

Será que o eleitor irá aguardar pelo surgimento do perfil do candidato, que lhe transmita confiança e experiência?

Será que, mais uma vez, a melhor pesquisa será o resultado das urnas?

Será que quem rir por ultimo rir melhor ?

Por fim, escolher candidatos através de pesquisas seria na verdade uma forma de abortar candidaturas e vetar possíveis concorrentes, ou  os preparativos para a  reedição do “acórdão” de 2014?

Será?

TSE finaliza normas para eleições de 2018; leia a íntegra das onze Resoluções

O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) publica as instruções que regem o pleito deste ano.

São, ao todo, onze resoluções.

Uma das principais mudanças é o voto impresso, que estará em 30.000 urnas este ano.

Saiba os principais pontos das resoluções:

voto impresso – 30.000 urnas imprimirão votos –que irão direto a 1 compartimento, sem contato com eleitor (íntegra);

atos preparatórios – estabelece normas gerais, como prazos e preparação das urnas (íntegra);

registro de candidaturas – candidatos devem estar filiados no partido até 6 meses antes da eleição. Antes era 1 ano. Ainda permite coligações para eleições proporcionais, vedada a partir de 2020 (íntegra);

fiscalização – permite que órgãos públicos e organizações da sociedade civil fiscalizem a segurança (íntegra);

prestação de contas – limite de gastos para cada cargo, formas de arrecadação e informativos de gastos (íntegra);

propaganda – campanha no 2o turno poderá começar na 6ª feira seguinte ao 1o; autorizado o patrocínio de conteúdos na internet; proíbe campanha por telemarketing; obriga emissoras a convidar candidatos de partidos com 5 ou mais representantes no Congresso (íntegra);

lacre – modelos de lacres e envelopes (íntegra);

datas – definição do calendário eleitoral (íntegra);

operacional – cronograma de zonas eleitorais e tribunais e para eleitores (íntegra);

pesquisas eleitorais – deverão ser registradas 5 dias antes da publicação (íntegra);

questionamentos – normas para pedido de resposta e reclamações (íntegra).

Política do RN se movimenta, sem que a maior liderança estadual tenha ainda se pronunciado

Nos últimos dias, muitas movimentações e definições na política do RN.

Confirmam-se candidaturas nas eleições majoritárias.

Os partidos dialogam entre si e surgem hipóteses de coligações.

O dia 7 de abril –  DIA D – será o final do prazo para novas filiações partidárias.

Enquanto tudo isso acontece, impressiona o fato da maior liderança política estadual, não ter ainda se pronunciado.

Nome dela: Rosalba Ciarlini, a prefeita de Mossoró, RN.

“Tribuna do Norte”, em iniciativa pioneira, debate perspectivas para o futuro do Brasil e RN

Nesta segunda, 5, “Tribuna do Norte” abrirá uma janela para melhor análise e conhecimento do futuro econômico, social e político do Brasil e especificamente do Rio Grande do Norte.

Em nova edição do tradicional “Seminário Motores do Desenvolvimento” (34º edição), a realizar-se a partir de 8 horas, no Hotel Holliday Inn, em Lagoa Nova, o ministro da Fazenda Henrique Meirelles estará proferindo palestra sobre o tema “Caminhos para o Brasil”.

Falará, ainda, o empresário Flávio Rocha, hoje uma das principais lideranças empresariais do país, abordando “Cenários possíveis na política e negócios”.

Serão duas vozes credenciadas e respeitadas, relatando a verdadeira conjuntura nacional, os óbices ao crescimento, às conquistas possíveis, projeção de alternativas e propostas para o futuro do nosso país e o estado do RN.

Dessa forma, TN cumpre o seu papel de não apenas informar, mas prestar serviço público, ao estimular o debate sério e criativo, na busca de novos caminhos que possam ajudar àqueles que nascerão das urnas em 7 de outubro próximo.

Contribuirá nesse debate de alto nível, o ministro da Fazenda Henrique Meirelles, com a autoridade de quem recoloca nos trilhos a complexa economia de um país envolvido na mais grave crise econômica e política da sua história, sofrendo as consequências de uma profunda recessão, durante anos seguidos.

Em tal cenário, o palestrante já recolhe o mérito de recuperação do PIB, perspectivas para ofertas de empregos e derrubada da inflação para padrões europeus.

No ângulo empresarial sobra qualificação ao empresário Flávio Rocha para expor a sua experiência, em defesa de uma agenda liberal no campo econômico e valores conservadores de costumes.

“Seminário Motores do Desenvolvimento” é a marca registrada deste Jornal “Tribuna do Norte”, que ao estimular o debate sobre opções, propostas e alternativas para o futuro do país e do estado, segue a máxima de Confúcio, de que só é possível prever o futuro, se conhecido e estudado o passado.

Henrique Meirelles e Flávio Rocha mostrarão as suas experiências profissionais e de vida, estimulando todos que acreditem nos sonhos de um Brasil com menos desigualdades sociais e um RN mais próspero.

Afinal tinha razão a primeira dama americana Eleanor Rossolvelt, quando afirmou que “o futuro pertence aos que acreditam na beleza de seus sonhos”.

“Rei do Melão” afirma que está à disposição para disputar uma vaga de Senador no RN

Luiz Roberto Barcelos, o famoso “rei do melão”,  fundou, em 1995, a Agrícola Famosa, entre os municípios de Mossoró e Icapuí (CE).

É ainda uma figura pouco conhecida no Rio Grande do Norte.

Mesmo assim, deseja ser Senador da República pelo nosso Estado.

O título de “Rei do Melão” deu dinheiro e fama a Barcelos e fez com que ele se decidisse a enfrentar a luta eleitoral,  já se encontrando em pré-campanha.

Barcelos é parte do movimento da classe empresarial, que está disposta a sair da zona de conforto para contribuir pela recuperação do estado e do país.

Barcelos se engajou no Brasil 200, movimento liderado pelo empresário Flávio Rocha, que será lançado em Mossoró nesta segunda-feira, 5.

Sexta-feira passada ele tomou  o tradicional “Cafezinho com o conceituado  jornalista César Santos”, na sede do JORNAL DE FATO,  de Mossoró.

ACESSE E LEIA A ENTREVISTA COMPLETA DO “REI DO MELÃO”:

http://bit.ly/2CZFGXf

O conhecido “rei do melão” empresário Luiz Roberto Barcelos é entrevistado pelo JORNAL DE FATO de Mossoró e confirma que será candidato ao Senado no RN este ano.

Em cenário confuso e com a volta de um condenado por fraude, a centro direita ganha na Itália

A apuração oficial das eleições gerais deste domingo na Itália avança, confirma o que foi antecipado por algumas pesquisas.

Com cerca de 30% dos votos correspondentes ao Senado já apurados, segundo os dados oficiais do Ministério do Interior, os partidos da centro-direita obtêm mais de um terço de apoio.

No entanto, a apuração confirma a primeira posição, como partido mais votado para o Movimento 5 Estrelas, anti-establishment, que se posiciona como o maior partido único italiano, alimentando-se do descontentamento pela corrupção arraigada e aumento da pobreza, enquanto o Partido Democrático (PD) de centro-esquerda, hoje no poder, caminha em terceiro lugar.

A campanha marcou o retorno à linha de frente da política de Berlusconi, 81 anos, forçado a renunciar como primeiro-ministro em 2011 no auge de uma crise da dívida.

O magnata e três vezes o primeiro-ministro  retornou ao centro da política, após ter sido inabilitado até 2019 por fraude fiscal, para impedir que os “indignados à italiana” dominem o país e para “salvar a Itália de novo”, como anunciou durante a campanha eleitoral.

Uma condenação por fraude fiscal em 2013 impediu que ele ocupasse cargos públicos e, por isso, Berlusconi apresentou Antonio Tajani, presidente do Parlamento Europeu, como seu candidato a primeiro-ministro.

Caso esses resultados se confirmem, nenhum partido político sozinho ou coalizão de partidos estará em condições de alcançar a maioria necessária para formar o governo.

Os números preliminares mostraram participação dos eleitores acima de 58 por cento.

A marca é superior à atingida cinco anos atrás, quando os italianos votaram em dois dias. Em 2013, a participação final foi superior a 75 por cento.

A fortemente endividada Itália é a terceira maior economia dentre os 19 membros da zona do euro, e ainda que os investidores tenham estado otimistas antes da eleição, o impasse político prolongado pode reavivar a ameaça da instabilidade do mercado.

“A Forma da Água” triunfa no Oscar 2018 com os prêmios de Melhor Filme e Direção

A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos EUA revelou na noite deste domingo, 4 de março, os vencedores do prêmio OSCAR 2018, o mais cobiçado do cinema mundial.

Conheça os vencedores de todas as categorias premiadas na 90ª festa dos prêmios Oscar.

Os vencedores ao Oscar 2018:

MELHOR FILME:

A Forma da Água

Os vencedores ao Oscar 2018:

MELHOR FILME:

A Forma da Água

MELHOR ATRIZ:

Frances McDormand Três Anúncios para um Crime

MELHOR ATOR:

Gary OldmanO Destino de uma Nação

MELHOR DIRETOR:

Guillermo del ToroA  Forma da Água

MELHOR ATOR COADJUVANTE:

Sam Rockwell — Três anúncios para um crime

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE:

Allison Janney — Eu, Tonya

MELHOR FILME ESTRANGEIRO:

Uma Mulher Fantástica — Chile

MELHOR FIGURINO:

Trama Fantasma

MELHOR ROTEIRO ORIGINAL:

Corra! — Jordan Peele

MELHOR ROTEIRO ADAPTADO:

Me chame pelo seu nome — James Ivory

MELHOR DOCUMENTÁRIO:

Ícaro

MELHOR EDIÇÃO DE SOM:

Dunkirk – Alex Gibson, Richard King

MELHOR MIXAGEM DE SOM:

Dunkirk

MELHOR CABELO E MAQUIAGEM:

O Destino de Uma Nação

MELHOR DIREÇÃO DE ARTE

A Forma da Água

MELHOR CURTA DE ANIMAÇÃO:

Dear Basketball

MELHOR ANIMAÇÃO:

Viva – A Vida é uma Festa (Coco, no título original).

MELHORES EFEITOS VISUAIS:

Blade Runner 2049

MELHOR MONTAGEM:

Dunkirk

MELHOR DOCUMENTÁRIO DE CURTA-METRAGEM:

Heaven Is a Traffic Jam on the 405

MELHOR CURTA-METRAGEM

The Silent Child

MELHOR TRILHA SONORA:

A Forma da Água

MELHOR CANÇÃO ORIGINAL:

Remember me — Viva – A vida é uma festa.

Ex-militares ensinam táticas de guerrilha para criminosos no Rio de Janeiro

Diário do Poder

Os serviços de inteligência das Forças Armadas e da polícia do Rio investigam ex-militares que estão treinando integrantes de facções criminosas com táticas usadas pelo Exército e pela Marinha.

Esses instrutores, principalmente ex-paraquedistas e ex-fuzileiros navais, recebem de R$ 3 mil a R$ 5 mil por hora de aula – valor que pode chegar a R$ 50 mil em uma boa semana.

Eles preparam bandidos no uso de fuzis, pistolas e granadas, para atuar em áreas urbanas irregulares, como favelas, e a definir rotas de fuga.

Os ex-militares são cuidadosos para não deixar rastros.

Os instrutores ensinam seus aprendizes a não produzir lixo que possa servir de pista de localização ou sinal de passagem.

Vídeo feito pelos próprios bandidos e divulgado nas redes sociais mostra aspectos do treinamento (assista a seguir).

Assista ao vídeo do treinamento:

Emprego, renda e consumo: palavras de ordem na eleição de 2018

João Paulo Jales dos Santos. Estudante do curso de Ciências Sociais da UERN

Faltando 7 meses para os pleitos presidencial, senatoriais, de governadores e deputados, o debate nacional ainda se prende ao pleito que de Norte a Sul, de Leste a Oeste, galvaniza as atenções daqueles moradores dos grandes centros urbanos até os pequenos municípios do país, a votação para presidente.

O quadro para 2018 até aqui é atípico.

Se desde 1994, com a eleição de FHC, as definições mais aguardadas viam dos polos petista e tucano, em 2018 as definições se fragmentam em variados polos.

As últimas eleições das 2 últimas décadas que conseguiram permear o domínio do petismo e do tucanato foram as de 2002, 2010 e 2014.

E somente no 1º turno.

Em 2002 Ciro Gomes e Anthony Garotinho juntos conquistaram cerca de 30% dos votos, impedindo a eleição de Lula já no 1º turno.

Em 2010 e 2014, Marina Silva amealhou 1/5 dos votos, número necessário para levar o pleito ao segundo turno.

2018 espera tomadas de decisões em várias frentes.

Na esquerda o anseio é para saber qual será a postura adotada por Lula e seu PT, dada que a candidatura do presidente já é juridicamente inviável, só sendo aguardada a decisão judicial, qual postura adotará Lula é crucial para o campo da esquerda.

Esperando o norte que tomará o ex-presidente, os setores minoritários politicamente vão se acomodando.

Manuela pelo PCdoB, Boulos, que deve se filiar ao PSOL, e aquele que não faz muita questão de agradar Lula, Ciro Gomes, vão se posicionando na espera dos acontecimentos que ainda virão.

Pelo PSDB, a lamúria segue se Alckmin é capaz de ao menos chegar ao 2º turno.

Nas arengas internas que consomem o tucanato, vem das recorrentes falas de FHC e mais recentemente do prefeito de Manaus e grande expoente da oposição aos governos Lula, Arthur Virgílio, as lutas internas e incertezas que pairam sobre Alckmin.

Hesitação advinda dos tímidos números eleitorais que tem o governador paulista nas pesquisas de pré-campanha.

Se 2002, 2010 e 2014, orbitaram em torno de PT-PSDB, servindo as outras forças políticas levarem a disputa ao 2º turno, em 2018, apesar do protagonismo ainda exercido por PT e PSDB graças ao acúmulo político-eleitoral conquistado nas últimas décadas, os 2 partidos se veem obrigados a dividir os atos das cenas eleitorais com atores que agora não mais querem ser apenas coadjuvantes.

Vem de Michel Temer e seu entorno, um apoio cortejado por 1 motivo, que desencadeia 2 fatores, estrutura de campanha do Governo Central, que reflete em farto apoio político de alianças estaduais e imensas quantias financeiras para sustentar uma campanha presidencial.

De Jair Bolsonaro vem a decisão que sustenta 20% dos votos na pré-campanha, o deputado do Rio consegue até aqui um ensaio que a extrema direita há muito desejava, capacidade eleitoral com um grupo ideológico minimamente homogêneo capaz de alicerçar influência conservadora e libertária.

Mas os superpoderes que Temer e Bolsonaro acham que possuem chegam a dar uma vergonha alheia.

Chega a ser risível ver Temer e Bolsonaro e seus respectivos staffs pensarem que o primeiro com uma rejeição altíssima pode ser reeleito, e que o segundo com um discurso terrorista carregado de desonestidade intelectual pode chegar facilmente a ocupar a cadeira do Palácio do Planalto.

Essa é a pancada no estômago que é 2018, ver que o descalabro que toma de conta do país desde 2014 e agravado com o impeachment de Dilma Rousseff, eleve ao centro do debate político figuras tão despreparadas que só se sustentam por causa da piora de vida que toma de conta dos lares brasileiros.

Ver o ‘Movimento Brasil 200’ se apresentar como a salvação para o país é a constatação que parte de nossa elite econômica precisa de boas doses de medicamentos receitados pela psiquiatria.

Como um Movimento radical, como o ‘Brasil 200’, que prega estado mínimo, esquecendo da importância das política sociais, que nega direitos civis a mulheres e homossexuais, pode pensar que pode ‘consertar’ o Brasil?

Desde quando radicalismo virou a solução para resolutividade de problemas?

Flávio Rocha e sua facção econômica só não envergonham Donald Trump e congêneres espalhados Brasil afora e ao redor do mundo.

No aguardar do transcorrer dos fatos, Lula/PT, PSDB, Temer, Bolsonaro e outras forças que congestionam o nebuloso quadro político, que a partir de abril com a chamada janela partidária verá melhor acomodação do cenário que desembocará nas urnas no mês de outubro, deverão convencer de que serão capazes de resolver o que tira o sono da população, a saber, emprego, renda e consumo.

Sim, porque o que o brasileiro comum quer é isso, que a vida econômica do país melhore para que se tenha perspectiva que o emprego retome visando renda e poder de consumo.

A aflição que ronda o brasileiro se torna ainda mais perversa porque a piora de vida acontece drasticamente, 2015 é uma ruptura brusca e inesperada até mesmo para os especialistas.

Ruptura que é desalentadora quando a população compara o nível de vida que tinha até 2014 com o que desfruta agora.

Converge num curto espaço de tempo para o brasileiro comum um comparativo recente de bom nível socioeconômico com a degradação que vê agora diante de si, passagem essa que se dá de maneira rápida e violenta.

Quem quiser ganhar em 2018 terá que demonstrar bom poder de convencimento.

A brasileira, o brasileiro, vai às urnas com irritação, e seu voto depende de tal convencimento, quem conseguir o feito, vencerá a eleição.

Na agenda de 2018, bolso, ansiedade, emprego e raiva vão às urnas concomitantemente.

Fábio e Carlos Eduardo poderão apoiar, em palanques diferentes, o mesmo presidenciável

Do editor

Aproxima-se 7 de abril – data final para as filiações partidárias – e começa a definir-se o quadro eleitoral do Rio Grande do Norte, em relação às candidaturas ao governo do Estado.

Os nomes mais prováveis são Robinson Faria (reeleição), Carlos Eduardo Alves (analisa pesquisa para definir-se), Fabio Dantas, Fátima Bezerra, Clarissa Linhares, Paulo Campos e Geraldo Melo.

Nesse contexto, a dúvida é se a campanha polarizará em torno de temas nacionais, ou de oposição ao governo estadual.

Diante do quadro de “agonia” econômica, política e social em que se encontra o Estado, o que de melhor poderia ocorrer seria uma campanha polarizada em torno de propostas, ideias, debate de alternativas e soluções futuras.

COMPLICAÇÕES COM CANDIDATO A PRESIDENTE

Dependendo de quem suba nos palanques armados com um candidato à Presidente da República, a situação poderá complicar-se no RN.

Confirmando que a política muda como “a meteorologia”, o candidato Fábio Dantas dormiu com o seu novo partido o PSB apoiando os seus “aliados” tucanos locais, em torno do nome de Geraldo Alckmin.

Acordou com os socialistas rompidos com o governador paulista e já falando em apoiar Ciro Gomes, que é o preferido de Carlos Eduardo Alves, seu provável opositor na disputa pelo governo do RN.

Um nó para ser desatado.

Sem dúvida configura-se situação delicada para o candidato Fábio Dantas, cujo maior peso dos seus apoios eleitorais, até agora, vem do PSDB estadual, que anuncia prefeitos e lideranças sob seu comando.

Fábio ingressará no PSB no próximo dia 17.

Esse partido, reunido ontem na cidade de SP, deu sinais, por expressiva maioria dos seus membros, que se “descola” da candidatura tucana de Alckmin à presidência e a opção será alguém do campo de esquerda, alinhado programaticamente com os socialistas.

Houve sugestões de que o apoio do PSB à Presidente seja dado ao ex-governador Ciro Gomes (PDT).

O foco do PSB é consolidar-se como um partido médio e para isso teria que ter candidato à Presidente com identidade ideológica.

Todos concordam que o PSDB não preenche esse requisito e a possibilidade de apoio à Alckmin passou a ser “zero” resumiu o deputado Bebeto Galvão (BA).

O PSB admite apoiar, além de Ciro, o ex-ministro Joaquim Barbosa, o senador Álvaro Dias ou o ex-comunista Aldo Rebelo.

PODERÁ REPETIR-SE 1960

Supondo-se que Carlos Eduardo e Fábio Dantas sejam candidatos ao governo estadual surge uma possibilidade de ambos apoiarem o mesmo candidato à presidente, no caso o ex-governador Ciro Gomes.

Isso ocorrerá, se o PSB optar pelo nome do cearense para Presidente da República.

Essa constrangedora circunstância eleitoral ocorreu em nosso estado, na eleição presidencial de 1960, quando o candidato Aluízio Alves (ex-UDN), embora apoiado pelo PSD (partido liderado pelo então deputado Theodorico Bezerra) subiu em palanque pró Jânio Quadros, que era do Partido Trabalhista Nacional (PTN) coligado com a UDN (partido do opositor de Aluízio à época, deputado Djalma Marinho).

Tais fatos poderão repetir-se em 2018, levando o candidato Fábio Dantas a apoiar Ciro Gomes aliado do seu opositor Carlos Eduardo.

Outra alternativa para Fábio seria procurar não “nacionalizar” a campanha e como acompanha de perto a crise estadual conduzir o seu palanque para o debate de propostas e alternativas, que possam salvar o Estado do caos, em que está mergulhado.

Com tal atitude, os seus aliados “tucanos” ficariam à vontade para o proselitismo em prol de Geraldo Alckmin, cuja candidatura a essa altura passa a ser improvável, diante do esvaziamento progressivo a que está sendo submetida.

FÁTIMA QUER RADICALIZAR

O maior obstáculo ao debate propositivo será certamente a candidatura Fátima Bezerra, a quem interessa “radicalizar e nacionalizar” o pleito para colocar o seu líder, ex-presidente Lula, como vítima no processo eleitoral.

O governador Robinson Faria adotará uma postura defensiva, diante da forte oposição que sofre no Estado.

No palanque oficial (PSD), até agora, não há sequer indícios de quem seja o provável candidato a presidente da república.

A opção nacional de Carlos Eduardo apoiando Ciro Gomes, que é do seu partido (PDT) caracterizará uma “saia justa” para os seus prováveis candidatos ao Senado – Garibaldi Alves e José Agripino -, cujos partidos – PMDB e DEM – não se afinam com o discurso agressivo do presidenciável Ciro Gomes.

Todo esse contexto nacional e estadual somente ficará mais claro, a partir da data decisiva de 7 abril, quando os “times” estarão escalados e “em campo”.

Aguardemos!

Carlos Eduardo recebe pesquisa completa sobre eleição no RN e “tranca a sete chaves”

Circula a informação de que o prefeito Carlos Eduardo já recebeu ontem, 02, a pesquisa que mandou aplicar em todo o estado do Rio Grande do Norte, apontando todos os cenários possíveis para a eleição de 2018.

Os resultados da pesquisa estão sendo objeto de análise pessoal do Prefeito Carlos Eduardo e acham-se “trancados” a “sete chaves” para não vazarem.

Nem mesmo os mais próximos de Carlos Eduardo têm acesso à pesquisa.

Porém, certamente, na próxima semana, os resultados, ou as consequências dessa pesquisa serão conhecidos pela opinião pública.